A fase de introdução alimentar é uma grande novidade para a mamãe e o bebê.
Os itens de alimentação fazem parte da lista de enxoval do bebê. É comum as mamães comprarem esses itens ainda durante a gestação, quando estão montando o enxoval.
Como a introdução alimentar começa por volta dos 6 meses, é possível deixar para comprar esses itens mais pra frente, quando o bebê realmente já estiver iniciando a introdução alimentar. Dessa forma, você alivia um pouco os gastos com o enxoval, que são bem pesados durante a gestação.
Quais itens o bebê precisa para a introdução alimentar?
Para começar, você pode providenciar os itens básicos com a quantidade mínima abaixo. Com a rotina do dia a dia, você vai perceber se há necessidade de ter mais quantidade de algum determinado item e vai fazendo os ajustes necessários. Por exemplo, se perceber que usa mais bowls do que pratinhos, aumente a quantidade de bowls.
- 6 Potes para papinhas
- 1 Bowl
- 2 Pratinhos
- 1 Jogo de talher (colher e garfo)
- 6 babadores (melhor se for plastificado)
- 1 Cadeira de alimentação (cadeirão)
Os potes para papinhas são ótimos para guardar papinhas prontas na geladeira ou congelar. Prefira potes de vidro pequenos, que são fáceis de lavar e totalmente livres de toxinas plásticas. Mas se optar por potinhos plásticos, certifique-se de que são livres de BPA (um componente que pode ser tóxico para nossa saúde).
O bowl é um pratinho pequeno e fundo. Ótimo para sopinhas e frutinhas.
Os pratinhos são ótimos para as mamães que já vão iniciar com a BLW (método em que os alimentos são oferecidos com mais consistência, com cortes em que o bebê consegue pegar com a mão e leva sozinho para a boca).
Os talheres de bebê são fundamentais nesse processo, pois, precisam ser pequenos e proporcionais ao tamanho da boca do bebê.
O cadeirão é para o bebê permanecer sentado, com a postura correta para a alimentação. Pode ser o cadeirão tradicional ou do estilo que prende na cadeira (uma boa solução para apartamentos pequenos).
Nesse post vou falar especialmente sobre a escolha dos pratinhos, bowls e talheres. Como escolher a melhor opção para seu bebê.
PRATINHOS
Existem diversos tipos de pratinhos para bebês. Rasos, fundos, com divisórias, com ventosa, de plástico, de alumínio, de bambu, de silicone. Com tantas opções fica difícil escolher.
Eu não posso te responder aqui qual é o melhor, porque depende da rotina de cada família, mas vou te ajudar a entender a diferença entre eles para te ajudar a escolher qual é a melhor opção para você e seu bebê.
Introdução Alimentar Tradicional
Na alimentação tradicional, é ofertado ao bebê, alimentos com textura pastosa, amassadinho com garfo. A mamãe (ou cuidador) segura o pratinho e o talher e oferece a comida diretamente na boca do bebê.
O pratinho pode ser raso ou fundo, mas o prato fundo é mais fácil para pegar comidas pastosas. Não há necessidade do prato ter divisórias.
Pode ser de qualquer material, já que é o adulto que irá manusear, portanto, há pouco risco de cair no chão e quebrar. Já vi, inclusive, adultos utilizando pratos de vidro e porcelana (que tem em casa, sem ser infantil) para alimentar o bebê.
Particularmente, gosto muito da ideia de usar pratos de vidro e porcelana, quando apenas o adulto irá manusear. Não há nada mais prático (e livre de plástico), pois, podem ir na lava-louças e micro-ondas.
Se optar por pratinhos infantis, boas opções de material são bambu e inox, que são resistentes, sem plástico e podem ir na lava-louças.
Mas se você utiliza muito o micro-ondas, esqueça o bambu e inox (ambos não podem ir no micro-ondas) e prefira os pratinhos tradicionais de plástico e silicone.
Introdução Alimentar BLW
No método BLW, os alimentos são ofertados em cortes, que facilitem o bebê pegar e levar à boca sozinho. Por exemplo: cenoura cortada em tiras finas e compridas, brócolis cortado ao meio no comprimento, cubinhos de carne, etc.
Pratinhos rasos com divisórias são ótimas escolhas, pois, permitem que os alimentos fiquem separados e que o bebê tenha acesso facilmente.
Pratinhos com ventosas também são úteis, pois prendem o prato na mesa e evitam risco do bebê derrubar tudo.
Pensando em riscos de queda (já que o bebê está está manuseando), o ideal é que o pratinho seja em material resistente, como plástico e silicone. Se optar pelo prato de bambu, certifique-se de que seja bem grosso, pois, o prato de bambu fino quebra fácil se cair no chão.
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BOWLS
São muito úteis para alimentos pastosos e sopinhas, já que são bem fundos. Posteriormente, a criança poderá usar para lanchinhos.
Minha recomendação é que o bowl seja em material difícil de quebrar, como plástico, silicone ou inox.
Os bowls de bambu são um pouco complicados, pois, não podem ir ao micro-ondas. Além disso, quebram com certa facilidade quando a criança derruba no chão.
Bowls com ventosa podem ser úteis para o bebê não derrubar no chão.
Nessa categoria de bowl também tem o prato mágico (chama prato, mas na verdade é um bowl). Ele possui uma alça para a criança segurar. Se virado de cabeça para baixo, tem uma tampa que gira e fecha o pratinho para a comida não cair.
A primeira vez que eu vi o prato mágico, adorei a ideia e comprei para minha filha. Mas devo confessar para vocês que esse prato não deu certo com nenhum dos meus filhos, pois, aguçou a curiosidade deles entenderem como funciona. Eles "manjaram" o prato mágico rapidinho e aprenderam a segurar a tampa com a mão, para o pratinho não fechar e jogavam a comida no chão de próposito (para provar que quem manda aqui é o bebê, rsrsrs).
De qualquer forma, o Bowl é um utensílio muito útil para o bebê. Tenha pelo menos um bowl no seu enxoval. Clique aqui e compre o seu na Amazon com os melhores preços do mercado.
TALHERES
Mesmo bebês que serão alimentados com o método BLW precisam de talheres. Eventualmente, a criança pode comer algo mais pastoso e vai precisar de pelo menos uma colher. Com o tempo, o bebê acostumado com BLW também pode aprender a espetar a comida no garfinho e levar a boca (acredite, isso pode acontecer mais rápido do que você imagina e só vai acontecer se você permitir que o bebê pegue o talher e explore).
Talheres com cabo comprido e fino são ótimos para quando o adulto vai alimentar o bebê.
Talheres com cabo curto e grosso são bons para o bebê usar sozinho.
Talheres com a ponta curvada são ótimos para o bebê que está começando a comer sozinho, pois, não precisam fazer o movimento de virar a mão para levar o talher à boca.
Quanto ao material, todos tem sua utilidade. Hoje em dia, o mais comum são talheres de plástico para bebês.
Os talheres de inox são bem resistentes e duradouros. Conheço muitos adultos que ainda têm talher de inox de quando eram criança.
Os de silicone também são bons e alguns tem a ponta termosensível, que muda de cor se a comidinha estiver muito quente.
Precisa de garfo, colher e faca?
Colher sim, com toda certeza. A maioria dos bebês começa a introdução alimentar com frutas raspadinhas e amassadinhas e comidas pastosas, portanto, a colher será muito usada.
Já o garfinho, depende. Pode ser útil para espetar comidinhas mais firmes para bebês maiores, como um pedaço de frutinha ou de carne. Mas algumas famílias não sentem segurança em deixar o bebê segurar um garfinho, mesmo que a ponta seja de plástico. Por sinal, ponta de garfinho muito grossa, não dá pra espetar nada, ok? Essa é uma reclamação geral das mães. Garfinho de bambu também é bem complicado, justamente por ter a ponta mais grossa.
Já a faca, vai demorar um bom tempo para a criança começar a usar. Quem manuseia faca para cortar os alimentos são os adultos, portanto, não há necessidade de faca infantil para bebês.
Uma dica extra sobre talher é que um jogo de colher e garfo que vem dentro de um estojinho é perfeito para levar na bolsa de passeio do bebê. Se puder, vale a pena ter um kit desses.
E aí, te ajudei a entender a diferença? Veja que tudo tem a sua utilidade, mas a melhor opção para uma família pode não ser igual à outra.
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